"O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento."
Oséias 4,6a
Dia nublado. Desde a madrugada que chove aqui no Rio de Janeiro, hoje, feriado de finados.
Esta chuva talvez seja o choro de Deus por conta da cegueira espiritual de nosso povo. Milhares e milhares de pessoas estão indo aos cemitérios para acender velas e realizar petições em favor de seus entes queridos já falecidos. Desnecessário. Triste. Desconhecem a verdade do reino de Deus.
A Palavra de Deus nos deixa claro que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo," (Hebreus 9.27). Não há o que fazer após a morte. O que temos que fazer se restringe aos dias concedidos pelo Senhor a cada um de nós aqui na terra enquanto vivos.
Falando acerca do reino de Deus, Jesus contou a parábola do rico e do mendigo Lázaro. Nela Jesus expressa dois desejos, por parte do rico que já estava morto no inferno: 1. de ter seus lábios molhados por Lázaro que estava no seio de Abraão. 2. de que Lázaro fosse anunciar aos seus parentes quão horrível era aquele lugar para que eles não fossem parar lá também.
Na própria parábola Jesus ensina que uma vez que a decisão na terra seja por estar longe de Deus, após morte não pode haver mudança de destino, pois "está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós" (Lucas16.26). Ainda ensina que Lázaro não poderia ir até os parentes deste rico, visto que eles deveriam dar ouvidos à Moisés e os Profetas, ou seja, à Palavra de Deus.
Desta forma percebo que nós, os vivos, é que temos a responsabilidade de anunciarmos, ao mortos vivos (isto por que sem Deus as pessoas estão mortas espiritualmente), que eles precisam de Deus e precisamos fazer isto, pois Deus continua chorando por estes que por falta de conhecimento estão sendo destruídos.
"E como crerão naquele de quem nada ouviram?
E como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados?" (Romanos 10.14,15).
Senhor Deus, que teu choro seja meu choro. Que teu desejo seja o meu desejo. Que o teu amor pelas vidas seja o meu amor também.
Fonte: Meditações de Roosevelt Arantes da Silva
Rio de Janeiro, 02 de novembro de 201
Nenhum comentário:
Postar um comentário